A revista Orpheu e a revista Presença no Modernismo Português

Cintia de Oliveira Costa – Sete Lagoas 112B – Literatura Portuguesa II
Atividade 2.4 Tarefa: O modernismo português

A Revista Orpheu A Revista Orpheu foi lançada em 1915 com apenas dois exemplares.
Os principais autores foram Fernando Pessoa, Mario de Sá-Carneiro, Almada Negreiro, Luís de Montalvor, entre outros.
A revista foi bastante polêmica, uma vez que causou uma impressão de arte inovadora, salvo o ambiente conservador de Portugal naquela época.
Em sua primeira edição culminou as tendências estéticas de seus autores. Mario de Sá-Carneiro abria a revista com seu poema Indícios de Oiro. Fernando Pessoa mostrava O Marinheiro, com sua estética do paulismo, nomeada por ele mesmo. Outros seguidores do paulismo foram Armando Cortes Rodrigues e Alfredo Guisado. O heterônimo de Fernando Pessoa, Alvaro de Campos, contribuiu com sua poesia de caráter no futurismo e com influênicias do simbolismo e decadentismo. Almada Negreiros apresentou poemas tímidos com ênfases simbolistas e sentimentais.
Na segunda edição de Orpheu, as publicações seriam direcionadas por Fernando Pessoa e Mario de Sá-Carneiro, onde apresentou o poema Manucure, mais ligado ao futurismo e ao sensacionismo.
A Revista Orpheu, em sua segunda publicação, teve influência futurista-cubista de Santa-Rita Pintor, dando sinais para recíproca, entre a literatura e as artes plásticas, marcando assim essa geração.

A Revista Presença
A Revista Presença teve 54 publicações entre 1927 e 1940, sendo o principal veículo de expressão dos intelectuais portugueses.
Seus fundadores foram Branquinho da Fonseca, João Gaspar Simões e José Régio.
As principais características estéticas da Revista Presença eram o individualismo, a introspecção, o subjetivismo, a exaltação da autonomia do ideal estético (arte pela arte). Segundo José Régio, “o autor deve viver o que expressa a sua arte; a Arete não deveria ser usada propositalmente para refleti-las ou colocá-las a serviço de algo que fosse considerado