A resistência escrava negra no Brasil

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No desenvolvimento do regime escravocrata no Brasil, observamos que os negros trazidos para o espaço colonial sofriam um grande número de abusos. A dura rotina de trabalho era geralmente marcada por longas jornadas e a realização de tarefas que exigiam um grande esforço físico. Dessa forma, principalmente nas grandes propriedades, observava-se que o tempo de vida de um escravo não passava de dez anos.
Quando os mesmos não cumpriam suas obrigações ou descumpriam alguma regra eram punidos severamente pelos feitores, (homens contratados pelos senhores de engenhos), que em suas punições tinha ordens para mutilação, castração ou a amputação de alguma parte do corpo.
Com tudo isso não pode deixar de lembrar que a população negra também gerava formas de resistência que iam contra o sistema escravista. Alguns escravos sabotavam a produção da fazenda em que trabalhava ou então Não suportando tudo isso os escravos atentavam contra própria vida e assim também prejudicaria as fazendas.
As manifestações culturais dos negros também indicavam outra prática de resistência. A associação dos orixás com santos católicos, a comida, as lutas principalmente a capoeira e as atividades musicais eram outras formas de preservar alguns dos vínculos e costumes de suas origens africanas. Com o Com o passar do tempo, vários itens da cultura negra tornaram – se conhecidos na formação cultural do povo brasileiro.
Os quilombos foram à estratégia de resistência que melhor representou a luta contra a ordem escravocrata. Ao organizarem suas fugas, os negros formaram comunidades no interior das matas conhecidas como quilombos. Nesses espaços, organizavam uma produção agrícola que eles mesmos cuidavam. Ao longo de quatro séculos, os quilombos representaram um significativo foco de luta contra a lógica escravocrata. As pessoas que se organizavam em quilombos formavam aldeias, estes moradores eram chamados de quilombolas. Um dos quilombos mais conhecidos foi o quilombo dos Palmares, que se

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