A Representa O Plat Nica Do Corpo Vem Fundamentar Toda Uma Mem Ria

A representação platônica do corpo vem fundamentar toda uma memória, um costume, um hábito e uma interpretação dualista, afirmando o corpo como parte desqualificada e inferior em relação à alma. A manutenção desse pensamento pode ser observada através de muitas formulações dicotômicas, presentes na linguagem, tais como: corpo-alma, corpo-mente, matéria-espírito etc. Essas imagens demonstram que o corpo está identificado com noções dualistas: razão e emoção, parte objetiva e parte subjetiva ou sujeito e objeto. Nessas perspectivas dicotômicas, o corpo é considerado uma estrutura material determinada por uma entidade ou substrato interno superior - a alma - que deve dominá-lo. Vale lembrar que repetir estes atos de fala reforça as identidades dicotômicas atribuídas ao corpo.
NIETZSCHE, Friedrich. Assim falou Zaratustra : um livro para todos e para ninguém. Tradução de Mario da Silva. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.
PLATO. Phaedo. In: The dialogues of Plato. USA: Britannica, 1952, p. 220-251.
SILVA, Temas Tadeu. A produção social da identidade e da diferença. In: (org) Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000, p. 73-102

a produção da linguagem é feita por meio de contexto previamente estabelecidos que remetem a algo, e a construção de sentido é um conjunto desses simbolos que se transformam em conceito e significados que faz com a qual transmita exatamente a intenção de quem deseja expressa-lo. A publicidade faz uso de uma linguagem em massa, que é direta e de fácil entendimento, ou seja usa símbolos, preceitos, gostos e culturas que nos remete algo diretamente ligado ao seu significado, traz a influência e acomoda o naquilo.