/>Dá-se início a um dos temas relevantes da República: a educação.<br />Sócrates fala primeiro do aprimoramento da educação dos soldados que se dará através da "ginástica para o corpo e da música para a alma" (pág. 64), iniciando pela música.<br />"O que deve ser condenado quando a mentira não possui beleza" (pág. 65-67)<br />Fala-se da mentira, condenando-a.<br />"Deus, dado que é bom, não é causa de tudo" (pág. 67-73)<br />Nesta parte, tira-se a responsabilidade dos fracassos e dificuldades dos homens de Deus e a coloca como outra causa, os agentes externos e o próprio homem. Deus só é capaz de fazer o bem.<br />Também é reafirmada a aversão à mentira, a qual causa irritação.<br />"Também devemos ter a verdade em grande consideração. Se há pouco dissemos que a mentira é inútil aos deuses, porém útil aos homens." (pág. 79-83)<br />Sócrates fala que a mentira pode ser usada pelos líderes da cidade (isso porque ele não sabia que no futuro, a imensa maioria dos governantes mentiriam em seu próprio benefício), mas apenas no interesse da própria cidade.<br />O livro III leva em conta os fundamentos e investigações de caráter histórico como princípios norteadores no processo de fundação de um novo projeto de cidade, frente á consciência e análise da crise da polis, no IV séc. A. C. Segundo os "diálogos" platônicos, com base num desenvolvimento dramático das cenas e personagens a fundação da cidade, inicia-se com a República.<br />"Precisamos ser vigilantes também a respeito daqueles que contam essas histórias e pedir-lhes que não lancem calúnias". (pág.79-83)<br />Através de censura, deve-se peneirar as letras das músicas (poesia, fábulas) porque estas contêm somente parte da verdade e com isso deturpam a alma; portanto, devem sofrer uma censura constante, inclusive a Ilíada), onde atribui-se aos deuses tanto o bem quanto o mal. Este tipo de poesia deverá ser banida da educação dos futuros guardiões. Não só a poesia/música, mas todas as demais artes deverão ser