A realidade da saúde de 1500 até o primeiro reinado

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A realidade da saúde de 1500 até o primeiro reinado

Ao relembrar um pouco da história da saúde no Brasil, em 1500 até o Primeiro Reinado não havia nenhum exemplo de atenção à saúde por parte de Portugal, somente limitavam-se aos próprios recursos da medicina natural (recursos da terra e curandeiros). Somente após a chegada da Família Real ao Brasil, é que foi criada uma estrutura sanitária.
A estrutura sanitária mínima, capaz de dar suporte ao poder que se instalava na cidade do Rio de Janeiro, a necessidade de internação de enfermos dos navios destituídos de recursos ou pessoas recém-chegados ao Brasil, sem família e moradia, acarretou no século XVI, a criação das Santas Casas da Misericórdia, segundo os moldes da estabelecida em Lisboa, Portugal, de cunho filantrópico.
Essas instituições ainda estão presentes em todo o país, realizando atendimentos através de convênios com o Sistema Único de Saúde.
Até 1850, as atividades de saúde pública estavam limitadas as seguintes ações:
* Delegação das atribuições sanitárias às Juntas Municipais; *Controle de navios e saúde dos portos.
Verifica-se que o interesse primordial estava limitado ao estabelecimento de um controle sanitário mínimo da capital do Império, tendência que se alongou por quase um século.
O tipo de organização política do Império era de um regime de governo unitário e centralizador, e que era incapaz de dar continuidade e eficiência na transmissão e execução à distância das determinações emanadas dos comandos centrais.
A carência de profissionais médicos no Brasil Colônia e no Brasil Império era enorme. No Rio de Janeiro, em 1789, só existiam quatro médicos exercendo a profissão. Em outros estados brasileiros eram mesmo inexistentes. A inexistência de uma assistência médica estruturada fez com que proliferassem pelo país os boticários (farmacêuticos).
Aos boticários cabia a manipulação das fórmulas prescritas pelos médicos, mas a verdade é que eles próprios tomavam a iniciativa de

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