a racionalização do trabalho produtivo

A racionalização do processo produtivo: inserção do assistente social na divisão social e técnica do trabalho.
Podemos verificar que, pensar o Serviço Social como trabalho e como profissão inserida no campo dos serviços é necessário verificar os fatores em que estão ligados a sua inserção na divisão social e técnica do trabalho. Salientando que o seu surgimento de produção foi uma necessidade da sociedade capitalista.
Nesse contexto, verificamos a presença do assistente social com um participante das relações sociais, no âmbito de uma grande contradição entre capital e trabalho. Dessa forma, o mesmo está permanentemente presente na divisão social e técnica do trabalho sendo um vendedor da sua força de trabalho, onde terá o objetivo de atender às necessidades da instituição a qual o mesmo está inserido,seja no âmbito privado ou público. É nesse momento que o profissional é caracterizado como um assalariado.
Por essa inserção do profissional no campo de trabalho é evidente um jogo de interesses da classe capitalista que vai desvalorizando a categoria o profissional de serviço social. Pois se pode identificar que é a partir desse momento que encontramos práticas conservadoras de tais profissionais por também ser um assalariado não desejam optar pelo que rege o seu código de ética e acabam se envolvendo com práticas conservadoras que não condiz com o que aprendemos ou estudando teoricamente durante toda a formação do curso de Serviço Social.
Portanto é a nesse contexto que iremos encontrar uma contradição da profissão por conta dos interesses capitalistas. É evidente que o assistente social pode pensar na sua autonomia enquanto categoria profissional que põe em prática todo o seu arcabouço teórico-prático e metodológico que vivenciou e que rege o seu código de ética e a lei que regulamenta a profissão, com o intuito de transmitir e reforçar a execução das políticas sociais.