A Qulaidade como Fator de Competitividade para a Cafeicultura

ADMINISTRAÇÃO DE AGRONEGÓCIO: A QUALIDADE COMO FATOR DE COMPETITIVIDADE PARA A CAFEICULTURA

Elcio Sampaio Peres e Juarez Alberto Rocha
Orientador: Juarez Torino Belli
Curso de Pós-Graduação em Gestão Empresarial
UNIFEOB

RESUMO: A cafeicultura como toda atividade agrícola vem passando por momentos difíceis, assim como tem os seus momentos de euforia. Dentro deste contexto, esta atividade torna-se cada vez mais competitiva tanto em nível nacional quanto internacional. Exemplo disso é o crescimento de alguns países asiáticos na produção mundial de café, tendo o Vietnã superado a Colômbia, surpreendendo a todos. Certamente não é uma ameaça à supremacia brasileira, devido a grandeza da nossa cafeicultura e os diferentes sistemas de produção.
Novos mercados contudo, apresentam padrões de preferências específicos, que devem ser observados e avaliados por produtores e exportadores, se o objetivo for participar desses mercados. Assim, é necessário, também, analisar não só a eficiência do mercado futuro, mas a qualidade do nosso café, bem como seus custos de colheita e alguns métodos de produção.
Portanto, a palavra de ordem é aumentar a qualidade de nossa cafeicultura e aumentar a sustentabilidade de nossa produção para os diferentes tipos de cafés produzido no Brasil. A cafeicultura precisa diversificar os sistemas e as técnicas de produção, desde as áreas mecanizáveis do cerrado brasileiro, até a cafeicultura de montanha do sul de Minas Gerais e Espírito Santo, para que se torne cada vez mais produtiva e sustentável, permitindo assim não só a permanência nesta atividade como uma maior competitividade no mercado interno e externo.
É bastante interessante notar que dois modelos básicos sustentam a produção de café no Brasil:

a) o modelo de agricultura familiar, onde se tem revelado excelente alternativa de geração de excedentes e utilização de mão-de-obra intensiva;

b) o modelo empresarial, onde a Taxa Interna de Retorno, deve ser compatível com os