A quinta parte
A quinta parte inicia-se com a afirmação da existência de Deus, da alma e de que nada que não seja distintamente claro poderia ser tomado como verdadeiro (como as geômetras). Além disso fala-se que o autor acha ter encontrado não somente uma maneira de entender os problemas da filosofia, mas também que ao meditar em algumas leis de Deus (as quais Ele implementou nas almas) percebeu-se que não há como duvidar da veracidade destas e que na observação da sequênciadelas, pôde descobrir informações mais importantes do que todas as outras já aprendidas. O texto segue relatando que ele (autor) tentou explicar as principais, mas que antes disso deveria falar das coisas materiais e comparando-se a um pintor, o mesmo teme não revelar tudo o que havia no seu pensamento em seu discurso, assim comouma pintura não consegue representar todas as partes de um sólido, sendo preciso que se escolha uma de suas faces para expor-se a luz e o não visto fica sombreado, e partindo disso resolveu expor somente o que ele diz conceber da luz, depois acrescentaria os céus e seus componentes e por fim falaria do homem, que é o espectador, mas por não querer ser desaprovado pelos eruditos por causa de suas ideias, partiu para um novo pressuposto. Ele o inicia citandoum situação hipotética em que Deus tivesse criadoum novo mundo, com matéria necessária para tal obra, num lugar qualquer e o agitasse de maneira diferente, de forma que formasse um caos e depois fosse tratar da natureza e permitisse que ela, com suas leis, seguisse o seu curso. A partir disso ele começa a descrever essa nova matéria como nada parecido no mundo, depois começa a explicar as leis da natureza (seguindo apenas o princípio da perfeição de Deus), em seguida mostrou que a maior parte dessa matéria deveria arranjar para compor as coisas ( a exemplo da Terra) e então deteve-se em falar da luz e como esta estava presente no sol e outros