A questão social no capitalismo

Georg Hegel nasceu em Stuttgart, estudou filosofia e teologia, foi um filosofo alemão, entusiasta da Revolução Francesa e um dos criadores do idealismo alemão, as suas principais obras foram fenomenologia do espírito e filosofia do direito entre outras obras sobre filosofia e religião. Diferentemente de outros filósofos Hegel defendia que a forma de pensar do homem variava de acordo como o tempo, sendo assim seria impossível determinar uma verdade universal que fosse válida em todo tempo e espaço, cada povo e cada época têm a sua própria verdade, pois a cultura e as tradições de um povo irão variar de acordo com o tempo. Hegel tem a historia como a principal constituinte de suas idéias, assim o fundamento de suas idéias irá depender do contexto histórico que estará inserido. A dialética para ele é um processo de contraposição a uma tese, um pensamento surge sempre com base em pensamentos anteriores, esse pensamento encontrará sempre uma forma de pensá-lo oposta e assim sucessivamente. Hegel considerava que o estudo da história seria essencial para se compreender a sociedade em estamos inseridos e descobrirmos algumas tendências do desenvolvimento histórico.
O Estado é o grau máximo de agrupamento entre os diversos interesses contraditórios dos indivíduos que o compõem, ele é considerado absoluto uma vez que o homem necessita da vida em sociedade, por isso esse estado absoluto é necessário para o individuo viver em paz, para a garantia de seu bem maior :a vida. Estado é produto de uma ação que obedece ao interesse geral de toda a coletividade. Para Hegel somente o Estado é capaz de acalmar as tensões existentes na vida coletiva, pois em seu seio todos reconhecem a necessidade de atuar em favor do próximo.
O Estado é responsável por regular as leis que formam todo o corpo da vida social, assim sendo não há liberdade sem leis, uma vez que o homem só é livre se obedecer às leis que são impostas pela sociedade. A concepção de Estado para Hegel significa uma retomada