A psisopedagogia

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No Brasil, a prática da psicopedagogia surgiu da necessidade de contribuir na questão do fracasso escolar apresentando um caráter reeducativo, assumindo ao longo do tempo um enfoque terapêutico.

Até os anos 80, a psicopedagogia tratava os sintomas apresentados pelos alunos com problemas de aprendizagem, cabia a ela remediar as dificuldade no intuito de levar o sujeito ao domínio dos conteúdos e habilidades escolares. Nesta época ainda não possuía um corpo teórico próprio.

Entre os anos 80 e 90, seu objeto de estudo passa ser o processo de aprendizagem e a preocupação em refazê-Io, uma vez que baseando-se nos trabalhos de Piaget foi possível uma melhor compreensão da estrutura e funcionamento do sujeito e a sua relação com o meio. Dando ênfase aos aspectos cognitivo, afetivo e social. Já nestes anos apresenta conceitos próprios.

Na década atual a psicopedagogia passa ser vista como uma ciência independente da psicologia e da pedagogia. Ela não é apenas a união ou interseção destas duas. Agora ela possui o seu objeto de estudo definido e com um objetivo maior. A psicopedagogia, atualmente, não se focaliza mais nos sintomas ou processo de aprendizagem para o seu

estudo, o protagonista passa a ser o ser que aprende aquele que interage com o mundo, que também apresenta o seu lado afetivo e cognitivo. Nasce, então, o SER COGNOSCENTE, aquele que será estudado e trabalhado pela psicopedagogia para que possa construir o seu conhecimento adquirindo uma autonomia e conseqüentemente uma ousadia, visando o seu crescimento. Não podemos esquecer jamais que ao mesmo tempo que o ser cognoscente possui uma integridade é também um ser múltiplo. A relação psicopedagógica se dá, portanto, entre o psicopedagogo e o ser cognoscente; ou seja, o sujeito que aprende inserido num meio ensinante.

III. A PSICOPEDAGOGIA

Dar uma definição a palavra psicopedagogia foi um trabalho árduo, pois quanto mais líamos mais complexa

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