A psicologia como ciência independente

Trabalho de História da Psicologia

Resumo Crítico
A PSICOLOGIA COMO CIÊNCIA INDEPENDENTE
Os autores relatam que a partir da segunda metade do século XIX surgiram homens que propuseram a reservar estudos psicológicos nas instituições de ensino universitário e de pesquisa. Mas o processo era complexo: precisava mostrar um objeto próprio e métodos adequados ao estudo desse objeto para afirmar como ciência.
Para Psicologia a questão era complicada porque entrava na área da Filosofia através da “alma” ou “espírito” do homem e outra ciências como Antropologia, Sociologia e a Linguistíca porque elas também tratavam de ações humanas.
A forte crítica dos autores é: “O que restaria para psicologia como ciência independente? Nada!”
No texto os autores relatam que a resposta foi dada por um filósofo do século XIX, Augusto Comte (1798-1857). Não cabe a “psicologia” como ciência entre as “ciências biológicas” e as “sociais”. Porém Comte reconhece a possibilidade de uma psicologia, mas como uma área de conhecimento parcialmente dependente ou a biologia ou a sociologia.
A situação da psicologia científica, portanto, é curiosa. Porque a psicologia cria faculdades e institutos de pesquisa e ao mesmo tempo o psicólogo prático exige que sua competência específica seja reconhecida e por outro lado não conseguiu se desenvolver sem estabelecer relações com as ciências biológicas e com as da sociedade. Isso poderia justificar a posição de Comte.
No entanto o autor diz que algo parece se opor e diz que a psicologia pense de maneira mais integrada, respeitando-se, a multiplicidade de ângulos e abordagens. E diz que, é preciso não estabelecer nenhuma conclusão.

PRECONDIÇÕES SOCIOCULTURAIS PARA O APARECIMENTO DA PSICOLOGIA COMO CIÊNCIA NO SÉCULO XIX
A experiência da subjetividade privatizada
São necessárias duas condições para conhecer cientificamente o “psicológico”. a) uma experiência muito clara da subjetividade privatizada; e b) a experiência da crise dessa