A-PRÉ-HISTÓRIA-AMERICANA-A-FALTA-DE-CONSENSO-E-OS-CAMINHOS-POSSIVEIS

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A PRÉ-HISTÓRIA AMERICANA, A FALTA DE CONSENSO E OS CAMINHOS POSSIVEIS

A dificuldade existente para se estudar a Pré-História americana é fragrante, mas, inclusive, do que o “natural” para esse período em outros continentes, pois sofremos de uma escassez de fontes que talvez não exista em nenhum outro lugar. Muitos dos vestígios essenciais para entendermos a nossa história devem ter sido destruídos pelo gelo do final da ultima glaciação, ou pela umidade das nossas selvas, ou foram engolidos pelo mar quando esse tomou para si parte do que antes era terra seca no inicio do Holoceno. E, no lugar desses vestígios a Natureza cria outros, engodos, como pedras lascadas não por mãos humanas, mas pelo engenho de uma cachoeira, ou pelo choque com o solo depois de servir de arma a um macaco, ou mesmo depois de ser pisada por uma preguiça gigante, antes de essa extinguir-se.
Outro grande problema da Pré-História americana é a falta de consenso entre os pesquisadores sobre como se deu a ocupação do continente. Uma ala conservadora defende uma ocupação não anterior a 13.000 a.p. (antes do presente) enquanto várias alas defendem uma ocupação bem mais antiga (considerando até uma ocupação iniciando-se há 300.000 a.p.). A tese tradicional considera que a ocupação foi feita por populações mongoloides que teriam atravessado o Estreito de Bering, que por períodos da última glaciação teria se tornado um istmo com a redução do nível do mar em até cem metros, que revelou um caminho de terra unindo a Ásia e a América, já as teses mais atuais apontam para uma ocupação feita por populações de diversas matrizes e vindas de diversas formas ( inclusive por mar).
Esses dois problemas articulam-se, formando o que muitas vezes parece ser um ciclo eterno de averiguações e reprovações. A teoria tradicional opõe-se ás teses atuais alegando que não existem provas que a confirmem, e quando há, afirmam que podem ser engodos da Natureza. Enquanto isso, os defensores das teses atuais justificam a

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