A PRÁTICA DA OLERICULTURA NO SEMIÁRIDO BAIANO COMO A IRRIGAÇÃO ALTERNATIVA PODE CONTRIBUIR COM A SOBERANIA ALIMENTAR DOS AGRICULTORES FAMILIARES DA REGIÃO SISALEIRA.

4471 palavras 18 páginas
GD 3: Educação do Campo, Agroecologia e Agricultura Familiar

A PRÁTICA DA OLERICULTURA NO SEMIÁRIDO BAIANO: COMO A IRRIGAÇÃO ALTERNATIVA PODE CONTRIBUIR COM A SOBERANIA ALIMENTAR DOS AGRICULTORES FAMILIARES DA REGIÃO SISALEIRA.

Jaqueline Pereira de Andrade, Ana Kelly de Andrade Pereira, Eliane Barbosa dos Santos1, Gabriel Troilo2 – Escola Família Agrícola do Sertão (EFASE).

Resumo
A severidade climática do semiárido baiano exige formas de produção agrícola que aproveite de maneira eficiente a água. A base de subsistência das comunidades sertanejas é a agricultura de pequena escala, onde há uma relativa autonomia para produção de alimentos. Na falta de politicas publicas e de um amparo do Estado para garantir o desenvolvimento desta região, ações extensionistas de estudantes de Escolas Famílias Agrícolas (EFA’s) tem garantido o avanço desta autonomia. Para tanto os estudantes das EFA’s que seguem a pedagogia da alternância tem no tripé ação-reflexão-ação o suporte para sua formação. Este método propõe o aprendizado no espaço familiar ou na comunidade de origem, seguido do compartilhamento desses saberes no ambiente escolar, refletindo sobre eles em bases cientificas, e, por fim, o retorno para a família/comunidade, para a multiplicação desse conhecimento. O objetivo do presente trabalho é apresentar uma ação extensionista praticada por estudantes da Escola família Agrícola do Sertão (EFASE) visando fortalecer a produção agroecológica em comunidades de agricultura familiar da região sisaleira do semiárido baiano através da construção de modelos de sistemas de olericultura com técnicas alternativas de irrigação. Para tanto os estudantes da EFASE incentivaram agricultores familiares do povoado Salgado, município de Monte Santo (BA), a construírem hortas com sistemas de irrigação alternativa pela a utilização de garrafas PET e lonas para a contenção da água na leira, evitando lixiviação. Além de aproveitar de maneira mais eficiente a água na irrigação, este

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