A Província Paraense nos séculos XVI a XVIII

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A província paraense nos séculos XVI a XVIII: utilização de suas riquezas
Belém foi fundada em lugar estratégico privilegiado, contudo as distâncias e dificuldades isolavam-na do resto do Brasil e do mundo. No começo da colonização, a população era muito pequena, com cerca de
400 pessoas, em 1667, que viviam quase na miséria. Dinheiro em moeda não existia e as mercadorias eram trocadas, sendo o algodão usado como medida de valor. Todas as casas da cidade eram de barro e de madeira.
A economia era exclusivamente baseada na exploração das “drogas do sertão”, produtos vegetais tirados da floresta, como: canela, pimenta, baunilha, cacau, salsa, urucum, copaíba e ervas em geral. Esses produtos não existiam na Europa e assim recebiam bons preços nesse continente. Esse tipo de atividade econômica teve seu auge no ano de 1726. Nesse trabalho, os portugueses usavam o comércio dos índios escravizados, conduzindo ao extermínio de várias tribos.
Os missionários católicos já estabelecidos na região começaram a colonização sistemática da Amazônia. Os jesuítas vieram para nossas terras desde 1570. Após 70 anos, construíram a igreja e o convento das Mercês.
De 1686 em diante chegaram os Carmelitas, os Mercedários e os Franciscanos. Por volta de 1759 foram fundadas as atuais cidades de Curuçá (Vila Nova Del Rei), Monte Alegre, Alenquer, Faro (São João Batista de Faro), Chaves e desbravado o vale do Tocantins.

Por volta da 1ª metade do século XVIII já havia na região mais de 50 mil índios aldeados em cerca de 80 núcleos pelas diferentes ordens religiosas.

Ao mesmo tempo, com a Companhia do Comércio em 1755, vieram para o Pará 12.587 escravos; daí em diante o aumento populacional foi lento até a época da borracha.

As missões contribuíram para o progresso produtivo local. Tiveram papel fundamental na economia da região, dando origem a inúmeras cidades. Abasteciam-se com os produtos das roças anexas às aldeias, que plantavam principalmente mandioca e milho. Deram

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