A prova é a testemunha

Esse livro aborda o julgamento de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, sendo pai e madrasta da menina Izabella Nardoni de 06 anos. O casal é acusado pela sua morte, que ocorreu no prédio onde seu pai morava com Anna Carolina Jatobá. São acusados de jogarem a menina do 6º andar do referido prédio.
O crime teve uma grande repercussão e o julgamento durou 05 dias. O livro, que conta na íntegra da denúncia e da sentença contra os Nardoni, é dividido em cinco capítulos, cada um deles contando um dia do julgamento.
Alexandre era separado da mãe de Izabella e num certo final de semana, como de costume a menina foi para a casa do pai com a companhia da madrasta de dos dois irmãos. Era para ser um final de semana normal como qualquer outro, se por ventura Izabela não fosse ferida, estrangulada e depois atirada do 6º andar, onde o pai morava. O pai e a madrasta eram suspeitos do crime, mas negavam o fato tentando inventar historia para enganar as pessoas.
Há notícias de que o relacionamento entre os denunciados era caracterizado por frequentes discussões, por motivos de ciúmes da madrasta em relação à mãe biológica de Izabella, esta que a tudo presenciava.
E é aí que começa o verdadeiro divisor de águas do Caso Izabella Nardoni. O trabalho da Polícia Científica paulista foi o que levou de forma implacável à condenação de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá pela morte de Isabella.
Foi à qualidade dos trabalhos e a competência dos peritos que levaram à formação do conjunto de provas que permitiu que ambos fossem condenados por um crime em que não havia testemunhas e do qual eles negavam, o tempo todo, a autoria. Sem a confissão dos acusados e sem testemunhas, foram as provas científicas que mostraram ao júri que a acusação, nas mãos do promotor, tinha razão da importância das provas levantadas.
No primeiro dia do julgamento do caso, dia 22 de março de 2010, quase dois anos após o assassinato de Izabella, o julgamento dos réus, Alexandre e Anna Carolina Jatobá. O