A propaganda política nos Governos Brasileiros

PROPAGANDA POLÍTICA | 2014.1
RESENHA CRÍTICA A propaganda política no Brasil foi trabalhada de forma bastante diferente ao longo dos vários governos que assumiram o país. Os governos populistas, ditatoriais e democráticos que passaram pelo cargo máximo da política brasileira trabalharam sua comunicação de formas bastante diferenciadas.
Durante os governos populistas de Vargas e Juscelino Kubitschek, toda a comunicação adotada pelo governo girava em torno da figura de um líder carismático, forte e, ao mesmo tempo, bondoso e carinhoso para com o país e seu povo. As figuras de JK e Vargas eram tratadas como as de líderes ao redor dos quais o povo poderia unir­se para ser guiado rumo a um futuro grandioso, que também era bastante citado nas peças publicitárias destes governos que possuíam tom esperançoso, otimista e épico. O povo também era elemento constante na propaganda política ao longo dos governos e das campanhas de Vargas e JK. Ambos os presidentes eram retratados como homens do povo, comuns, ao redor dos quais o povo poderia se unir rumo a um futuro grandioso e brilhante.
Ao longo dos governos ditadorias, esta figura de um líder único próximo ao povo, humano, carismático e bondoso desapareceu das peças publicitárias governamentais. Com o início da ditadura militar, o centro da propaganda política do governo passou a ser outro, a nação. A comunicação dos governos ditatoriais buscava unir o povo ao redor de um ser maior, personificado através da nação, no qual estado, país e povo são um só, unidos por um Brasil melhor.
Com tom nacionalista, patriotista, sóbrio e educativo, a ditadura em si também estava longe de ser o foco das peças destes governos. Ao contrário disso, a comunicação do governo buscava encontrar alegria e distração para o