A proletarização do ensino

A Proletarizacao do ensino. Labov ocupou-se dos estudos voltados para a língua e para a sociedade, com a intenção de sistematizar as variações existentes na língua falada, por meio de pesquisas considerando os fatores extralingüísticos, como classe social, idade, sexo, escolaridade entre outros. Então para compreender Labov e preciso entender a questão do ensino para classes desfavorecidas, que durante muito tempo não tiveram livre a escola, pois a sociedade fixava que as grandes massas deveriam ficar na mais completa ignorância, para poder assim não terem consciência de como eram dominados e assim não questionarem a estrutura de poder ditada pelo sistema capitalista da época. Entretanto com o passar do tempo acabaram percebendo que a sociedade estava necessitando cada vez mais de mão-de-obra especializada e isso acabou levando às classes menos favorecidas as salas de aula e foi ai que eles articularam a idéia de que com as salas de aula cheias a qualidade acabaria caindo.

O fracasso escolar. Com o “excesso” de estudantes conseqüentemente deduziram que as crianças de baixa renda não conseguiam assimilar o que outros de classes mais elevadas assimilavam, havendo assim uma evasão e muitas repetências assustando os educadores e pais dos alunos. Os professores tentaram então classificar os motivos pra tal fato, classificações essas que hoje percebemos o quanto são absurdas. Um dos motivos seriam que nem todos teriam o “dom” para aprender, ou que ,as crianças pobres fossem portadores de algum tipo de deficiência mental,ou ainda que por serem pobres não fossem tão estimulas por seus pais a se desenvolverem culturalmente como os mais ricos eram estimulados, e um ultimo fator seria a ma de alimentação que os impediam de se concentrar e assim aprendiam menos.Com a chegada da Sociolingüística começaram a notar que o problema poderia estar na linguagem, ou seja, as crianças pobres fracassavam na escola por não entenderem o que o professor dizia. Os