A Profissão e a Prática de AS em Portugal

Segundo o artigo “A Profissão de Assistente Social em Portugal” de Francisco Branco e com base na perspetiva da autora Alcina Martins, as primeiras escolas de Serviço Social foram ensaiadas no Instituto de Orientação Profissional congregando formações básicas no âmbito do Serviço de Justiça de Menores e na área da Psicologia Juvenil e de Observadores Sociais com base nos movimentos Higienistas e na Proteção da Infância.
Após a Revolução de 25 de abril de 1974 ter abalado com o regime ditatorial de Salazar, instaurou-se um regime democrático com a implementação de um Estado Providência Social-Democrata defensor de um regime caracterizado pela promoção da igualdade entre os cidadãos. Decorrente deste sucede-se uma fase de reafirmação do Serviço Social enquanto profissão e da sua respetiva formação académica de longa data, assim, foi um grande marco histórico na trajetória do Serviço Social que se sentiu a partir da sua participação em vários movimentos sociais, efetuados por um grande numero alunos, estudantes, docentes, funcionários e outros profissionais ligados à área, em que a sua união fez a força para que as suas vozes se fizessem ouvir face à expansão e integração dos cursos de Serviço Social em estabelecimentos de ensino universitário público, à reformulação da durabilidade destes, dos conteúdos lecionados nos respetivos núcleos de estudo e também face aos estatutos académicos obtidos através dos diferentes graus de formação. Os três Institutos Superiores de Serviço Social (ISSS) existentes também marcaram a sua participação nestes movimentos apesar de apresentarem um caráter privado, nomeadamente o ISSS do Porto, o ISSS de Lisboa e o ISSS de Coimbra que em 1998 alterou a sua designação para Instituto Superior Miguel Torga de Coimbra (ISMTC) mantendo-se até à atualidade e congrega vários cursos de Licenciatura, de Mestrado (incluindo o de Serviço Social) e de Doutoramento.
A formação de Serviço Social em estabelecimentos de ensino universitário