A produção do fracasso escolar: Maria Helena de Souza Patto CAPITULO II. O modo capitalista de pensar a escolaridade: anotações sobre o caso brasileiro.

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A produção do fracasso escolar: Maria Helena de Souza Patto

CAPITULO II. O modo capitalista de pensar a escolaridade: anotações sobre o caso brasileiro.

O início do século XX foi marcado por um movimento contrário à escola tradicional por manifestações favoráveis a uma escola nova, que estivesse a
"serviço da paz e da democracia", baseada numa pedagogia que levasse em conta o desenvolvimento infantil e a participação do aluno nesse processo. A década de 20 foi um período de intensas discussões sobre o ensino, responsável pelos principais encaminhamentos da educação que marcaram o século:
A Primeira Republica e liberalismo: já no início de 1889 nasce patrocínio intelectual.
A educação escolar era privilegio de pouquíssimos, menos de 3% da população frequentava a escola e 90% da população adulta eram analfabetas. O período de 1889 a 1930 foi de vigência de uma Republica oligárquica.
Em 1930, ano do acaso da primeira Republica, o crescimento da rede publica de ensino era inexpressivo em comparação com as estatísticas referente ao império e o pais possuía cerca de 75% de analfabetos.Até esse ano não dispúnhamos de um sistema de educação popular.
Com o movimento da Escola Nova, que refletiu a sua eficiência, e escolhia a idéia de democracia e localizava os métodos, reconhecendo a especificidade psicológica da criança.
Os percussores da Escola Nova preocupavam-se com os indivíduos, tentando desenvolver ao máximo as potencialidades humanas dos educandos.
A pedagogia Nova e a psicologia cientificam nasceram imbuídas do espírito liberal e propôs-se a identificar e promover os mais capazes, independentemente de suas origens étnicas e sociais.
Nessa época, no Brasil o pensamento preconceituoso contra o negro, mestiço, índio, de possuírem inteligência inferior, personalidade selvagem
.

De acordo com Patto as causas do fracasso escolar seriam:
Má qualidade do corpo docente, de quem se cobra vocação (e só secundariamente preparo pedagógico), dom e

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