A Preserva O Ambiental Na Vis O Da Pol Tica Nacional Dos Res Duos S Lidos
Odorico Konrad, Thanabi Bellenzier Calderan
Resumo: O presente artigo tem por objetivo analisar a atual situação do Saneamento Básico no Brasil e as conseqüências enfrentadas pela população, em decorrência da inconveniente forma de disposição final dos resíduos sólidos domésticos. Trata-se de uma explanação teórico, possibilitando a investigação de questões sanitárias e estatísticas, uma vez que estamos produzindo cada vez mais resíduos sem pensarmos em soluções eficientes. A inadequada disposição final dos resíduos sólidos domésticos coloca em risco a saúde pública e nesse contexto, analisa-se a efetividade da atual Política Nacional dos Resíduos Sólidos.[1
INTRODUÇÃO
A partir da Revolução Industrial que iniciou na Inglaterra na segunda metade do século XVIII, ocorreu a mecanização no sistema de trabalho. Essa transformação foi um marco decisivo na história e suas consequências são visíveis e crescentes até os dias atuais.
Desta forma, com a Revolução Industrial, as fábricas começaram a produzir objetos de consumo em grande escala, trocar suas embalagens atendendo as tendências do mercado numa velocidade desenfreada. A grande quantidade de descartáveis, utensílio e equipamentos, que são inutilizados associado ao crescimento desordenado das grandes metrópoles fez com que diminui-se as áreas disponíveis para implantação de aterros. A falta de estrutura e deficiência na gestão de resíduos gerou um aumento nos lixões a céu aberto, poluindo o ambiente e afetando as condições de saúde das populações, especialmente nas regiões menos desenvolvidas.
Nessa perspectiva a ausência de uma Política de Saneamento Básico voltada a universalização dos serviços, levou a exclusão de grande parte da população a serviços básico como acesso a água potável, tratamento de esgoto e coleta do lixo, proliferando de forma desordenada inúmeras doenças colocando em risco a saúde da população.
Assim, procura-se