A presen a chinesa em Mo ambique Perspectivas e Externalidades

5981 palavras 24 páginas
Índice
Introdução 1
i. Problema 2 ii. Objectivos 2 iii. Questões de Pesquisa 2 iv. Hipóteses 3
v. Estrutura da monografia 3
Enquadramento Teórico 4
1.1 Enquadramento Teórico: Teoria de Interdependência 4
1.2 Metodologia 6
1.3 Discussão Conceitual 6
1.3.1 Exploração 6
1.3.2 Recursos 6
Relações entre a China e África 7
2.1 Breve historial das relações entre a China e países africanos 7
2.2 Relações entre China e Moçambique 11
A presença chinesa em Moçambique 14
3.1 Implicações da presença da China em Moçambique 14
3.2 O “saque” dos recursos moçambicanos – Caso Especifico da madeira 16
3.3 Formas para benfeitorizar a presença chinesa em Moçambique 19
Conclusão 20
Bibliografias 22

Introdução
O presente trabalho faz um estudo sobre as relações sino-moçambicanas. A análise tem como ponto de partida o ano de 2006, ano em que foi publicado o Livro Branco sobre a Politica Africana da China, documento que simboliza um marco importante nas relações da China com a África, detalhando a estratégia do Governo chinês, a longo prazo, para o seu envolvimento com o continente africano. A análise se estende até 2011, pois se verifica, de forma mais evidente, a presença da China em países africanos, especialmente em Moçambique.

A china, durante as últimas três décadas, intensificou as suas relações económicas com muitos países africanos ricos em minerais e terras férteis (Rosinha; 2009: 5). Embora as relações sino-africanas datem da década 50, nunca foram tão intensas quanto nota-se actualmente. Segundo Sant’anna (2008: 6), as relações sino-africanas ganham maior dinamismo num contexto em que o crescimento económico da China a faz engrandecer a sua procura por recursos naturais e energéticos e oportunidades comerciais, sendo a África uma das regiões que despertam interesse deste. Deste modo, a China estreitou relações fortes com Moçambique e acredita-se que estas trarão benefícios mútuos. Considerando esta nova senda das relações da China com os países africanos, o estudo

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