A posição da política externa brasileira na guerra das malvinas
(kilmereis@hotmail.com)
Professor Orientador: Msc. Breno Rodrigo de Messias Leite**
(breno-rodrigo@hotmail.com)
Linha de Pesquisa: História e Relações Internacionais
A POSIÇÃO DA POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA NA GUERRA DAS MALVINAS
RESUMO
Este artigo tem como matéria de pesquisa a prescrição da política externa do Brasil no conflito da Guerra das Malvinas de 1982, a partir da existência de uma possível fragmentação do Estado no processo de formulação da política externa e sua consequente capacidade de sofrer influências de variados atores nesse processo de formulação política. O trabalho tem como foco estudar em que medida a política externa é passível de sofrer influências de outras burocracias dentro do Estado e de elites e grupos de interesses externos ao Estado. O caso analisado será o da Guerra das Malvinas, no qual a política externa brasileira será analisada sob três visões diferentes: uma realista, uma baseada em conceitos brasileiros oriundos da experiência de inserção internacional desse país, e uma análise da política burocrática no Estado brasileiro, considerando suas burocracias. O objetivo deste trabalho é analisar que mesmo se tratando de um Estado Burocrático-Autoritário, determinado pelo monopólio do poder decisório, o processo de manifestação da política externa para a Guerra das Malvinas foi, contudo, reunido no Itamaraty e na Presidência da República, ou foi inspirada por outros organismos, que não relativamente o da burocracia.
Esta pesquisa é de cunho analítico, pois descreve, classifica e define o assunto, levando em conta a forma e o objetivo que se tem em vista.
Palavras-chave: Política Externa, Brasil, Guerra, Malvinas.
INTRODUÇÃO
As ilhas Malvinas, situadas a cerca de 500 quilômetros da costa argentina, foi palco de uma das mais curtas e sangrentas guerras que aconteceram no século XX. A região foi ocupada pelos britânicos desde o século XIX e, após a Segunda Guerra, mesmo com o