A política na Antiguidade

Universidade de Pernambuco – UPE
Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco – FCAP
Disciplina: Filosofia

Seminário do capítulo 17:
A política na Antiguidade e na Idade Média

PRIMEIRA PARTE - Grécia Antiga: a política normativa

Ao se falar na história da política é inevitável lembrar-se da Grécia, onde teorias políticas aplicadas até hoje foram desenvolvidas. Durante o período que antecede a era Homérica, as cidades gregas eram formadas por povos arianos e já possuíam uma estrutura urbanizada, constituindo a Civilização Micênica. Entretanto, a violenta invasão Dória fez com que os gregos migrassem para o campo.

No campo, foram formadas comunidades autossuficientes nas quais terras, animais, instrumentos de trabalho estavam sob o controle do chefe comunitário, que também exercia funções religiosas e judiciárias. O acelerado aumento populacional somado à desigualdade na divisão de terras acabou formando uma aristocracia e criando um grupo de envidados que, pouco a pouco, foram submetidos à escravidão.

A expansão demográfica e a escassez de terras fizeram com que os excedentes populacionais buscassem outras áreas para sobreviver ou outros povos para comercializar. Devido ao momento de instabilidade, as comunidades acabaram se unindo para facilitar a segurança. Dessa união formaram-se cidades-Estado, Pólis. Cada póli se reunia através de uma área mais elevada denominada Acrópole e era controlada pela aristocracia, que formavam uma oligarquia.

As lutas contra a aristocracia exigiram institucionalização da lei escrita, a fim de evitar abusos de poder. Em Atenas, Sólon promoveu reformas políticas importantes, incluindo a participação na assembleia do povo. Outro governante importante foi Clístenes, responsável por implantar o sistema democrático que teve um “contraditório” apogeu em Péricles, que ora controlava o povo ora lhe dava atenção. Apesar das contradições, o ideal