A política como vocação – Segundo Ensaio

930 palavras 4 páginas
A política como vocação – Segundo Ensaio

Weber afirma que o Estado é uma relação de homens dominando homens, relação esta mantida por meio da violência legítima. Há três legitimações do domínio:

I.A autoridade dos "santificados" pelo reconhecimento antigo. É o domínio tradicional exercido pelo patriarca e pelo príncipe patrimonial de outrora;

II.A autoridade do dom da graça (carisma) extraordinário e pessoal, do heroísmo ou outras qualidades da liderança individual. É o domínio carismático, exercido pelo profeta ou, no campo da política, pelo senhor de guerra eleito, pelo governante eleito pelo povo, o grande demagogo ou o líder do partido político;

III.O domínio em virtude da "legalidade", em virtude da fé na validade do estatuto legal e da competência funcional, baseada em regras racionalmente criadas. Nesse caso, espera-se obediência no cumprimento das obrigações estatutárias. É o domínio exercido pelo moderno "servidor do Estado" e por todos os portadores do poder que, sob esse aspecto, a ele se assemelham.

A obediência é determinada pelos motivos bastante fortes do medo e esperança e pelos mais variados interesses. Mas em termos de legitimações dessa obediência, há três tipos puros: tradicional, carismático e legal.

Segundo Weber, raramente encontra-se os tipos puros na realidade. Mas, neste ensaio, se interessa principalmente pelos tipos de domínio em virtude da dedicação, dos que obedecem, ao carisma exclusivamente pessoal do líder, pois essa é a raiz de uma vocação em sua expressão mais elevada.

Na dedicação carismática, os homens obedecem ao líder porque acreditam nele, a orientação de seus discípulos é direcionada para a sua pessoa e para suas qualidades. "Esses políticos de vocação seriam em toda parte as únicas figuras decisivas na luta política pelo poder".

O domínio organizado exige que a conduta humana seja condicionada à obediência para com os senhores que pretendem ser os portadores do poder legítimo tenham o controle dos

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