A polêmica de belo monte sob a ótica dos mandamentos da consciência evoluída e dos conceitos éticos

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA
COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU (CPGLS)
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS

DISCIPLINA: ÉTICA AMBIENTAL E BIOÉTICA
PROFESSORA: M.S SIBELLE FONSECA
ALUNO: LUCIANO VIDAL E SILVA

A POLÊMICA DE BELO MONTE SOB A ÓTICA DOS MANDAMENTOS DA CONSCIÊNCIA EVOLUÍDA E DOS CONCEITOS ÉTICOS

MAIO/2011

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO......................................................................... 3 2. DADOS TÉCNICOS DA AHE DE BELO MONTE............................4 3. A IMPORTÂNCIA DA AHE PARA PARA O GOVERNO.................5 4. GRUPOS CONTRÁRIOS E CRÍTICOS............................................6 5. ASPECTOS FAVORÁVEIS...........................................................7 6. ASPECTOS DESFAVORÁVEIS.....................................................8 7. CONCLUSÃO............................................................................9

1. INTRODUÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS

Os estudos iniciais do potencial de geração de energia da Bacia do Xingu começaram nos anos 1970, e, na década seguinte, havia a previsão da construção de seis usinas na região, entre elas Belo Monte. Nos anos 80 o governo Sarney ensaiou executar, mas diante das dúvidas a respeito dos custos da obra, dos impactos ambientais que o projeto provocaria aliados à resistência dos indígenas do Xingu, preferiu não levar adiante. Pensada no regime militar, ressuscitada durante o apagão do governo tucano e levada adiante no petista, a usina tem levantado inúmeros questionamentos dos diversos setores interessados.
Após protestos de líderes indígenas e de ambientalistas, o projeto de Belo Monte foi remodelado e reapresentado em 1994, com a previsão de redução da área represada, o que evitaria a inundação de terras indígenas.
A polêmica em torno da construção da usina de Belo Monte na Bacia do Rio Xingu, em sua parte paraense, já dura mais de 20 anos. Depois de uma