A politica

Em seu livro, A política, Aristóteles analisa temas como a orgirem do Estado, a ética, as formas de governo e as instituições capazes de assegurar uma vida feliz ao cidadão, tendo como exemplo de estudo as virtudes de algumas regiões gregas como a Lacedemônia e Creta.
Utilizando linguagem, que apesar de parecer machista, é compreensível, visto que o livro foi feito há muitos anos, na antiguidade clássica, o autor descreve as relações do senhor com o escravo e do marido com a mulher, classificando o homem como sendo superior e o escravo e a mulher como subordinados a este. O macho livre é senhor dos escravos e da sua família. O escravo é propriedade da casa e parte do senhor. Essa, segundo ele, é a “lei da natureza”.
Descreve também a necessidade que os homens possuem de viver em sociedades na busca de uma melhor situação de vida e a formação das cidades, onde o estado deve ser colocado antes da família e do próprio individuo, e que essa, nasceu da necessidade de viver e existe para a vida feliz.
Em relação as formas de governo, Aristóteles, classifica a Monarquia, a Aristocracia, e a Democracia, como formas puras, enquanto a Tirania, a Oligarquia e a Demagogia, são consideradas por ele como não puras, o que de acordo com suas concepções permanece atual, se adequando a realidade da vida contemporânea.
Caracteriza o Estado como um organismo moral, a ética como a doutrina moral individual, e a política como a doutrina moral social, e o homem, como sendo naturalmente animal social, político por natureza.