A pokitica parte 3

O Homem e a Vida Política
“Em todas as artes e ciências,o fim é um bem, e o maior dos bens e bem em mais alto grau se acha principalmente na ciência todo-poderosa; esta ciência é a política”
ARISTÓTELES, Ética a Nicômaco
Meu nome é Isabela Giardini Gonçalves, estudante do Colégio Visconde de Porto Seguro e nos últimos meses venho estudando Aristóteles e o Livro Terceiro de A Política, fazendo um mapa conceitual nas aulas de Filosofia e agora, uma resenha em Sociologia.
O Filósofo grego Aristóteles nasceu em 384 a.C., na cidade antiga de Estágira. Seus pensamentos filosóficos e ideias sobre a humanidade têm influências significativas na educação e no pensamento ocidental contemporâneo. Aristóteles é considerado o criador do pensamento lógico.
A obra em questão é o Livro Terceiro de A Política, escrito pelo filósofo grego, Aristóteles, publicado pela Folha de S. Paulo em 2010 e, os capítulos do I ao X serão os resenhados. Os trechos irão discutir o conceito de cidade e cidadão, além de questionar as formas de governo da época.
Para se definir o conceito de cidade, é necessário, primeiramente, definir o que é um cidadão. Segundo o filósofo, um cidadão só é considerado tal quando, além de possuir uma descendência cidadã, tem de ter participação na política (lembrando que Aristóteles não considera mulheres, escravos e estrangeiros cidadãos). Os cidadãos possuem diferentes virtudes e é a partir dessas virtudes que se distribui o poder; quando essa distribuição é feita de forma desarmônica, a forma de governo, que antes era virtuosa, vira corrompida, a que não proporciona o bem geral, ou seja, a felicidade de todos – o que é, segundo Aristóteles, a principal função da cidade.
Apesar de Aristóteles ter ideias a propósito do melhor governo (formas de governo virtuosas), ele não traz um ideal pré-utópico, dado que, além de essa teoria ter-se dado mais de mil e quinhentos anos depois, por Thomas More, Platão seria um melhor antecessor desse ideal. Aristóteles faz