A Pesquisa em Arte
A Pesquisa em arte em paralelo entre a arte e ciência
Quando alguém se dedica a estudar o histórico da ciência, o que é relevante para o pesquisador que investe com seriedade na atividade de pesquisa, este encontra referências à existência de diferentes paradigmas.
O livro A pesquisa em arte de Silvio Zamboni trata basicamente das relações entre arte e ciência. Falando que Pesquisas em arte, em primeira instância, são pesquisas que têm a arte como objeto de estudo.
O autor condena a divisão do pensamento em subáreas, ganha-se em profundidade, mas tira a amplidão do conhecimento, pois é reducionista. Mais adiante o autor toca na questão do modernismo, relacionando-o com o experimentalismo. Algo como um conjunto progresso, descoberta, experimento. Afirma ainda que “a arte não contradiz a ciência, todavia nos faz entender certos aspectos que a ciência não consegue fazer”.
Zamboni segue afirmando que tanto a arte quanto a ciência tem características de experimento, busca, pesquisa, sendo que a ciência busca explicação em leis universais e a explicação artística é extremamente particular.
Em seguida o autor faz paralelos com a funcionalidade do cérebro, dividido entre lado direito, intuitivo, sensitivo, e esquerdo, racional. Escreve que tanto o cientista quanto o artista utilizam os dois, nunca somente um. Raciocínio e intuição estão conectados, e funcionam das conexões entre razão e sensibilidade, às vezes estimulando mais um, às vezes outro; Jung, Bergson e outros vão mostrar a importância da intuição, que pra Jung está no nível do inconsciente.
Obviamente, o planejamento pode sofrer alterações radicais no seu percurso, ou mesmo na sua conclusão, esta construção teórica e metodológica jamais, poderá ser uma camisa de força que aprisione a obra. O projeto deve ser construído como força geradora da criação. Pessoalmente não conheço nenhuma abordagem teórica ou metodológica que reivindique para si um enquadramento tirano e autoritário, todas