A Pedagogia de Jesus

Price, J. M. A pedagogia de Jesus; o mestre por excelência. Tradução do Rev. Waldemar W. Wey – 3ª edição - Rio de Janeiro – RJ – JUERP – 1980

Cap. 1:
A idoneidade de Jesus para ensinar
Ninguém teve, tem ou terá maior capacitação para ensinar do que Jesus. Não à toa, foi chamado de mestre. Seu ensino vinha do alto e até os líderes religiosos da época reconheceram isso.
Ele tinha um desejo inigualável de servir e este é o diferencial para todo o que quer ensinar. Toda técnica e conhecimento que possuímos pode ser vão se não houver este desejo naquele que ensina.
Assim como Jesus, aquele que ensina deve crer que seu ensino irá transformar vidas e objetivar isto. Toda pessoa que tem a função de transmitir conhecimento deve, verdadeiramente, ter conhecimento do que ensina, muito mais aquele que ensina a palavra de Deus.
Ensinar é participar da vida de pessoas. Pessoas têm várias características e é preciso conhecê-las e isso de forma individual. Cada aluno é um aluno, com diferenças, limitações, expectativas, sonhos e frustrações. É preciso saber como lidar com os casos que chegam até os que ensinam.
É necessário ter domínio da arte de ensinar. Capacitação é necessária, desejo de servir também. Acreditar naquilo que está sendo transmitido e ter conhecimento do assunto em questão igualmente. Ele vive em nós, por isso podemos ser como ele e ensinar como ele. E mais do que tudo devemos viver aquilo que ensinamos.

Cap. 2:
Características dos discípulos de Jesus

Os discípulos não eram perfeitos, pelo contrário. Eram pessoas que possuíam imaturidade, impulsividade, ignorância, preconceitos, conceitos errados, instabilidades e tantas outras coisas comuns a todos os seres humanos.
Jesus ensinou muitas pessoas e poucos permaneceram fiéis a ele. As razões para as pessoas o seguirem eram as mais variadas, tal como hoje. As pessoas querem “assistir” o culto e querem que a palavra lhes dê conforto e as igrejas estão cheias de pessoas assim. Se era assim naquela