A paisagem na pintura

UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO
ARQUITETURA PAISAGISTA
SOCIOLOGIA E ANTROPOLOGIA DA PAISAGEM

A PAISAGEM NA PINTURA
E O VALOR DA ARTE

TIAGO SILVA

VILA REAL, JUNHO 2014

SOCIOLOGIA E ANTROPOLOGIA DA PAISAGEM

INTRODUÇÃO
Este trabalho é acompanhada por uma visualização power point e tem como princípio a reflexão sobre a paisagem representada sobe a forma de pintura/desenho, refletindo o seu valor enquanto arte.

A PAISAGEM
Alexander

von

Humboldt,

geógrafo

alemão,

define

a

paisagem como “o território atingido pelo olhar.” Sem dúvida que é a forma mais simples de a definir (pois trata-se de um geógrafo). “A noção de paisagem e a sua realidade apreendida são de facto uma invenção- um objeto sedimentado, tendo a sua função própria, a de garantir permanentemente os quadros da perceção do tempo e do espaço. Ela foi pensada e construída como um equivalente da natureza; assim graças à paisagem, teríamos um olhar verdadeiro sobre as propriedades da natureza.” Anne Cauquelin
A paisagem é mais do que aquilo que vemos, é mais do que aquilo que sentimos e é mais do que imaginamos. Discordando de Humboldt, paisagem, observada no terreno, não tem limite, não é uma janela ou um polígono em que se define a linha limite. Pois tempos a capacidade de ver a 360º. Já numa pintura isso não acontece. É a diferença entre uma paisagem panorama e uma memória/ilusão.
“Se esta árvore fosse apenas uma árvore, se o rochedo fosse simplesmente um monte pedregoso com formas irregulares, se o ribeiro não fosse mais do que água, não contemplaríamos uma paisagem, mas uma sucessão de objetos.”
Anne Cauquelin

A PAISAGEM NA PINTURA E O VALOR DA ARTE

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SOCIOLOGIA E ANTROPOLOGIA DA PAISAGEM

PINTURA
Desde a antiguidade, o homem estabelece um envolvimento com a natureza. Para tratar da pintura de paisagem, consideramos que a conceituação de paisagem está ligada a essa relação, desde os tempos antigos a natureza já era