A Obra Folly Um Pavilh O De Forma Octogonal Final

Um obra de magia e romantismo.

Folly (loucura) (2005-2009) é uma obra que esta inserida nos jardins do Instituto Inhotim, que é um lugar singular com um dos mais relevantes acervos de arte contemporânea do mundo, uma espécie de coreto, à beira de um lago, que mexe com o sentimento e o imaginário do ser humano. Sua autora Valeska Soares, mineira, de Belo Horizonte, que hoje vive em Nova York, Estados Unidos, criou uma estrutura arquitetônica, que faz parte do acervo permanente de Inhotim; a idéia da artista foi criar a sensação da presença ou a ausência do corpo, a memória e a imaginação, amor e dança. Folly é um pavilhão no formato octogonal e que em sua parte externa com os lados cobertos de espelho, reflete toda a beleza da flora ao seu redor; Para a apresentação permanente desta obra, foi criado um projeto paisagístico desenvolvido em colaboração entre a artista e a equipe botânica do Instituto Inhotim, o que se distingue do tipo de paisagismo aplicado à maior parte do parque e traz características de um jardim doméstico, com árvores frutíferas e flores. Em seu interior o espectador se depara com uma projeção refletida infinitamente; um vídeo chamado “Tonight” mostra dançarinos bailando pela pista de dança da antiga boate do cassino da Pampulha, atual Map, evoca uma época de glamour, hoje revestida de certa decadência; Os corpos dos dançarinos são refletidos em todas as paredes também espelhadas, criando uma obra onde o espectador parece também tomar parte da dança, ao som da musica remixada “The Look of Love” de Burt Bacharach e através de sobreposição de várias imagens, os balarinos se encontram e afastam, o que remete ao romantismo e a fantasia. O que se sente interagindo com a obra é algo mágico e sedutor, no exterior da obra o reflexo da natureza nos remete a um lugar isolado e gracioso, em que seus pensamentos parecem somente um grão de areia na imensidão da flora, e em seu interior o ambiente romântico provoca infinitas