A noção de inconsciente coletivo e de arquetipo

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS. PROFESSOR MILTON SANTOS
Disciplina: HAC-A46 – TÓPICOS ESPECIAIS EM CIÊNCIAS I - EXAME III – Entrega
02.Abril.2013
Prof. Helio Campos
Aluna(o): Jader Gonçalves Dos Santos

1. A noção de inconsciente coletivo e de arquetipo
Jung está se referindo a "modos de comportamento". Portanto, a padrões comportamentais que, em Análise do Comportamento, são explicados por variação e seleção cultural e etc.·.
Mas, além disso, estes comportamentos seriam "os mesmos em toda parte e em todos os indivíduos".

Arquétipo Junguiano

Ao explicar o construto do Inconsciente Coletivo, Jung lança mão de outro construto, o Arquétipo, e o explica com ainda mais termos mentalistas não observáveis, como "recipiente que nunca podemos esvaziar". Temos a seguinte sequência pseudo-explicativa: Inconsciente --> Inconsciente coletivo --> Arquétipo --> Recipiente --> Elemento inabalável do inconsciente --> Alma. Trata-se de uma grande sequência de construtos em que cada um explica o anterior, coerentes com a perspectiva dualista, porém, incompatíveis com o monismo. Portanto, a partir desta definição, seria praticamente impossível traçar um paralelo com a Análise do Comportamento, pois sequer permite o acesso a quais contingências ou quais níveis de seleção poderiam ser correlatos do mesmo.··.

2. O processo de individuação.
Conceito básico de Individuação
Pode-se definir individuação como: o caminho de uma busca consciente de um autoconhecimento, com a finalidade básica de nos aceitarmos como realmente somos, ou seja, identificando no máximo nossas projeções.
Para entender-se melhor o caminho da individuação passando pela projeção e sua conseqüente retirada gradativa, precisa-se ver como a humanidade caminhou e como lidou e lida com as projeções para ganhar consciência, num processo que se acredita