A novidade de Maquiavel

4346 palavras 18 páginas
A novidade de Maquiavel

“(...) se se livrassem a um tempo das cadeias e do erro em que laboravam. Imaginemos um destes cativos desatado, obrigado a levantar-se de repente, a volver a cabeça, a andar, a olhar firmemente para a luz.” (O Mito da Caverna, A República de Platão).

Depois de mil anos sob uma escuridão absoluta, aonde a luz divina, era a única fonte de iluminação, mesmo essa sendo escassa. A sua divindade tornava-a venda dos olhos da humanidade, e seus pastos claros e verdes, assim prometidos, como a nitidez da forma, eram na verdade apenas rabiscos nas paredes cavernosas aonde sua santidade, o papa, guiava suas ovelhas inebriadas dentro dessa alusão a vida eterna. Dizia ele que não importava a terra árida que elas aravam, ou a folhagem seca que as alimentavam, pois isso as deixavam mais próximas das gramas verdes e frescas; mal esboçadas sob a luz tremula e tendenciosa do clero, no entanto era a única luz que se permitia enxergar, pois a abonança que existia era junto a aurora do paraíso. Enquanto se contentavam com rabiscos que as próprias ovelhas idolatravam acreditando que era a única coisa realmente verídica. Havia algumas delas, porém, que viraram para trás, erguiam a cabeça e olham firmemente para a luz fora da caverna, e como raio sobre elas “fiat lux” o mundo voltou a si e para se iluminar.

Foram épocas negras, onde a ciência era de certo tola, e a igreja mais poderosa do que deveria. Havia Reis sem poder absoluto, aonde dividiam suas terras aos feudos, senhores que ganharam suas propriedades através da força ou laços sanguíneos. Éra em que a cora de nada valia, e a mitra era a razão sem dúvida, a razão sem debate e a prisão sem cela. Em uma época em que o lucro era pecado, onde apenas os senhores da luz, poderiam se utilizar deles, e aqueles, quais vendiam sal de porta em porta, porque todos eram obrigados a comprar sua cota de sal trimestral, e que vagarosamente faziam lucros que ganhavam com suas vendas, estes eram mal vistos e

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