A nova sociedade de consumo

O PERCURSO DA PROPAGANDA NO BRASIL
Os primeiros anúncios publicados surgiram por volta do século XX. Jornais do Rio de Janeiro como Mequetrefe e Mosquito. Desde então a repercussão do anúncio teve uma progressiva passando pela República até o final do último século em escala ilustrativas de vendas de escravos, casas e serviços diversos. Aos poucos foi se diversificando em meios diferentes de comunicação, como jornais, panfletos, placas, painéis e cartazes. Primeiramente em preto e branco e posteriormente colorido. Em meados de 1900 artes escritas como poemas, textos literários se destacam. Por meio disso o humor e a rima ganham interesse e utilização. Mas foi mesmo através da política na era Vargas que a propaganda, propagada pelos diversos meios de comunicação da época cresceu e se fortaleceu.
Getúlio Vargas no seu primeiro período como presidente do Brasil (1930 / 1945 ) governou sob forte cunho nacionalista, influindo sobre os meios de comunicação ao buscar impor o seu projeto político que incluía a unificação nacional. Em 1º de maio de 1937 já destacava o valor que daria ao rádio, na mensagem enviada ao Congresso Nacional que anunciava o aumento do número de emissoras no país. Nela, aconselhava os estados e municípios a instalarem aparelhos rádio-receptores, providos de alto-falantes, em condições de facilitar a todos os brasileiros, sem distinção de sexo nem de idade, momentos de educação política e social, informes úteis aos seus negócios e toda a sorte de notícias tendentes a entrelaçar os interesses diversos da nação.

Os anos 30 e 40 são de grandes transformações em toda a sociedade brasileira, com o aumento da população, o crescimento dos centros urbanos e o desenvolvimento da indústria e dos serviços. No início, a coordenação do setor de divulgação e propaganda do governo esteve sob a responsabilidade do Ministério da Educação. O projeto cultural e educativo, de uma maneira ampla, tinha uma visão nacionalista e buscava a mobilização e a