A Nova Desordem Mundial

Segurança, então deveria também ter em conta a questão geográfica, de modo a que asgrandes áreas geográficas do planeta estejam também representadas no Conselho deSegurança, pois não é suficiente que a questão regional esteja apenas presente perante aeleição dos membros não permanentes.O Professor Groom afirma que o Conselho de Segurança é tudo menostransparente nos seus processos, referindo-se à comparação da vontade política que houveem 1990 no que diz respeito à invasão do Kuwait pelo Iraqueno qual em 6 horas oConselho de Segurança pôs-se em sessão-, mas que o mesmo não se sucedeu no que dizrespeito à questão dogenocídio noRuanda.Muitas das decisões tomadas no Conselho deSegurança, muitas vezes são decididas fora das sessõesformais, afirmamosmembros não-permanentes.O próprio funcionamento da ONU impede que os seus objetivos sejam totalmenteconcretizados. Verifica-seatravés do funcionamento dos seus órgãos em que o Conselhode Segurança funciona de uma forma e deoutro modo funciona a Assembleia Geral, assimcomo é diferente ofuncionamento dos serviços humanitários. Cada qual tem os seuspróprios meios de decisão, que leva a efeitos particulares sobre a realidade, ainda que todosestes órgãos representem e funcionem através da direção dos Estados-Membros.Podemos afirmar que o Conselho de Segurança não representa nada mais, senão agranderealidade daOrganizaçãodas Nações Unidas, em que as grandes potências ditam asregras. É necessária uma maior transparência e eficácia nas suas ações, e uma reforma trariapara o órgão uma maior democraticidade e representatividade que por consequênciaadquiriria uma maior credibilidade no exercício das suas responsabilidades
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.Neste momento torna-se importante apontar novos países aptos a ocupar o cargode membro permanente no Conselho de Segurança: Alemanha, Japão e Itáliatodos elesos inimigos das Nações Unidas quando observadas do contexto da Segunda GuerraMundial,adicionandoainda países emergentes, como o Brasil, a India e