A mídia é considerada como o quarto poder porque ela manipula os indivíduos, forma opiniões, controla o comportamento e as atitudes da maioria da população, estes por não terem um senso critico suficiente para distinguir entre a mentira e a verdade, acreditam em tudo que lêem ou assistem. Quando o poder judiciário fracassa, quando o executivo está descansando ou quando o legislativo entra em férias, o quarto poder toma o domínio e enfrenta as situações como se tivesse todos esses poderes. Quando a imprensa é vangloriada é preciso ter medo, pois isso indica que a sociedade não vai bem. Foi o que ocorreu no governo Collor, nem a policia, nem o poder judiciário atuou nesse período, pois ambos fracassaram então a imprensa comandou tudo. O impeachment foi bom em parte, pois tirou um presidente corrupto do poder, mas a imprensa se tornou vaidosa, orgulhosa, e foi deixando o código de ética de lado, devido à competitividade das empresas jornalísticas no mundo capitalista, gerando um jornalismo superficial. O jornalismo investigativo foi substituído pelo sensacionalista, se é que alguma vez houve investigações profundas para se fazer uma noticia, já que poucas fontes são consultadas e checadas. O suborno, a manipulação, a ambição pelo dinheiro e pela fama e a falta de investigação substituíram a honestidade e o dever do jornalista para com a sociedade. Esses jornalistas passaram a distorcer a verdade em troca do seu ego, de sua realização pessoal, não se preocupando com o povo ou com a moral. E exatamente isso que o filme “O quarto poder” tenta mostrar. O repórter Max depois de perder o emprego na rede mais famosa de televisão, resolve transformar um caso de policia em um drama mídiatico. Pelo menos no final do filme a ética fala mais forte que o orgulho, Max se arrepende do que faz, e ajuda Sam, um homem trabalhador que só queria seu emprego de volta. Sam se prejudica ao atirar em seu colega de trabalho acidentalmente. Max não apenas cobriu os acontecimentos no museu, ele