A mulher e a educação

Rosi.Campos
A educação feminina é um fenômeno recente na história. Durante séculos, a mulher foi retratada, de modo geral, a uma situação de subordinação e dependência do pai e do marido, como objeto sexual do homem, colonizador e proprietário., “a ausência da educação feminina pode ser explicada pela exclusão da mulher do processo educativo pelo menos até o final do século XVII, quase dois séculos de diferença em relação aos homens”. Apesar desta exclusão, a partir do século XVIII, o ingresso das mulheres no espaço público intensifica-se, e a figura feminina passa a ser cuidadosamente moldada pela igreja, de acordo com as exigências do projeto modernizador. No entanto, hoje em dia ainda vemos muitas mulheres analfabetas. Mulheres que na infância ou adolescência precisaram parar de estudar para arca com o sustento de sua mãe e irmãos . Jovens que vão para as ruas para vender seu corpo, por não suportar a fome em sua casa. Ou até mesmo, tem aquelas quem vem de longa geração de mulheres que não tiveram conhecimento e nem entendimento que a educação nos mostra novos caminhos, que a escola tem um papel importantíssimo na vida de cada sujeito. Perante esta realidade, uma geração comprometida. Seus filhos provavelmente terão um futuro semelhante. A falta de esperança, a descrença profunda na mudança ,descrença na capacidade política de pessoas conscientes participarem da descoberta de caminhos transformadores. Contudo, como transformar esta realidade? É preciso que haja citações positivas responsáveis incumbidas de mostrar os limites necessários ao desenvolvimento de uma individualidade com balanceamento emocional e afetivo. Demonstrar-lhes que o ser humano aprende a todo o momento, nas mais diversas vibrações que a vida lhe apresenta, que a função da Mãe é e essencial é ela que define, desde cedo, o quê seus filhos necessitam estudar, quais os estabelecimentos que devem frequentar e o que é obrigatório saberem para aceitarem as