A mudança do papel do estado na economia brasileira
O neoliberal é uma interpretação feita pelos empresários e economistas, tal qual, na forma de atuação do Estado, será intrínseca ineficiência. Cabe ao mercado coordenar esse desenvolvimento. Esta interpretação sugere que o Estado ficou ineficiente, pois quem dirige o aparelho burocrático estatal tornaram-se todos incompetentes. Se for verificado o desenvolvimento da burocracia estatal, veremos que nesses cinqüenta anos houve um progresso nessa área de qualidade da tecnoburocracia estatal. Houve muitas formas em que o ônus da crise, desencadeada pela divida externa, recaiu principalmente sobre o Estado. O desenvolvimento da crise em 1979, com o segundo choque do petróleo, a elevação brutal dos juros internacionais e a recessão nos países centrais, atingiu diretamente as finanças públicas, o setor privado continuou recebendo todos os subsídios e incentivos a que estava acostumado. Esses, que até hoje, continuam a existir, apesar da situação falimentar do Estado. No final de 1983 ficou muito claro a natureza do problema com a suspensão da rolagem da divida externa. Recentemente, por uma entrevista feita com o diretor da Arthur Andersen, confirmou-se que a economia brasileira esta em crise, mas as empresas vão bem. Já os neoliberais, acham contraditório que o capitalismo brasileiro esteja em crise enquanto as empresas vão bem. O Estado assumiu o principal ônus da crise da divida externa, porem, não é a única causa da falência financeira do Estado. Podemos entender que uma boa parte da “ineficiência” do Estado deriva da crise fiscal. A política monetária é totalmente impossível com uma inflação do tamanho que temos. A moeda é essencialmente um débito do Estado. Existe também, além da crise fiscal, outro fator para explicar a ineficiência e imobilização do Estado. O Estado, ao intervir na economia, tende a aumentar a sua intervenção. No final acaba aumentando mais do que o razoável