A morte e o morrer

Quando se pensa na morte ou quando se tenta discutir sobre ela, a primeira coisa que se vem na cabeça é, porque tememos tanto ela? Ou porque se foge tanto dela ao ponto de esquece-lá e não se falar mais disso?
Essas perguntas são muito complexas e difíceis de serem respondidas, porém as pessoas fogem tanto delas, pelo fato de serem perguntas sobre algo duvidoso, algo pelo qual “ninguém” conhece. Sendo assim, como tudo que é desconhecido gera um tipo de tabu, uma certa repulsa sobre tal tema tão despezado pelo homem “ a morte”.
A morte no âmbito religioso para algumas pessoas podem ser um tema a qual é confortante (se isso for possivel de acontecer) em se falar ou aceitar, pelo fato de terem fé. Entretanto, esse tipo de afirmação é errada, pelo fato de que o significado, o entendimento da morte não esta totalmente ligado a religião (obviamente não se pode deixar de lado a sua ligação para tentar confortar ou dar um caminho a quem ficou) e sim a compreensão que se pode ter sobre o sentido da vida, ou seja, para entender a morte precisa de ter uma reflexão sobre o homem, uma reflexão sobre a vida, logo para poder entender a morte precisa-se entender a vida, vivendo de uma maneira que se possa vivenciar a morte ao mesmo tempo.
Quando se fala na morte para os religiosos, ela tem o significado de ir para um lugar melhor (céu) ou pior (inferno). Porém essa esperança em uma vida após a morte só aumenta mais ainda o medo de morrer ou de se falar sobre a morte, pelo fato de que quando se encontrar com Deus “vingador” ele irá decidir se a pessoa é merecedora de ir pro céu ou pro inferno.
Um tipo de morte no meio em que vivemos é a conhecida como “morte social” aquela que a pessoa não se inclui no meio do convívio social pelo qual todos participam. Mesmo essa pessoa estando viva, com batimento cardiacos e com seu cerebro funcionando perfeitamente, ela não tem uma vida, ela não é vista pelo resto das pessoas no convívio social. Esse tipo de morte pode