A mistificação da mulher

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A mistificação da mulher Ao longo de uma história marcada por visível desigualdade entre gêneros, várias ilusões criadas acerca da existência da mulher têm como função manter o funcionamento da sociedade patriarcal. Essa construção de gênero é utilizada para justificar a injustiça. As consequências incluem a ideia de inferioridade e incapacidade feminina, além da desumanização e violência contra as mulheres. Com o machismo sendo um componente da história da humanidade, uma ideia de inferioridade e submissividade da mulher teve séculos para se consolidar. Esse conceito também foi fortemente reproduzido por religiões de forte influência e foi modelando o caráter social do planeta. A desigualdade entre gêneros, por conta dessa bagagem histórica, é vista comumente como algo natural. A mulher é entendida como o oposto do homem por conta de sua natureza, e não de um processo de construção social de gêneros que causa a desumanização da mesma. O gênero, então, é tido como um definidor de personalidade, mas, para as pessoas que se identificam como mulheres, é também o fardo de ser considerada inepta, inferior e incapaz. A ideia de gênero divide a sociedade baseada em convicções enganosas, com o sexo biológico definindo o papel de cada um. Mas quem verdadeiramente é prejudicado por essa delimitação é a mulher, se tornando algo desprezível e desrespeitável. Na história mais atual, a grande perpetuadora desse processo é a propaganda. Além de ter como objetivo vender produtos, a propaganda também difunde valores, conceitos e imagens. O conceito mais relevante transmitido por ela é o de normalidade. No caso da mulher, primeiramente, a aparência é tida como algo vital, e é criada a imagem da beleza feminina ideal, que vira o grande propósito da existência da mulher. Esse ideal, além de ser inatingível, não representa a diversidade das mulheres brasileiras e contribui para a desumanização da mulher ao passo que ela não é retratada em sua natureza. Além disso, os corpos

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