A metrópole e a vida mental Resenha

No texto A metrópole e a vida mental, Simmel faz uma comparação entre a vida urbana e a vida rural. Podemos entender que o indivíduo se modifica constantemente devido a vivência urbana. Ele tende a se tornar frio e individualista por causa das influências geradas neste meio; como: política, economia, e a cultura social. Estas mudanças são percebidas constantemente nas grandes metrópoles, onde o mercado de trabalho, e a troca de moeda definem as relações sociais. Relações ás quais são criadas com atitudes racionais, deixando de lado uma das mais belas características de uma sociedade as relações afetivas.
A vida metropolitana exige do homem uma consciência diferente da vida rural. Dá ênfase a predominância da inteligência, tornando o homem calculista e menos amoroso. A economia monetária também é uma grande influência nas relações. O dinheiro reduz toda qualidade e torna as relações primordialmente mecânicas e funcionais.
Simmel deixa claro a influência do capitalismo na sociedade. Penso que esta influência seja um mal para as relações sociais. Acredito que as relações tendem a permanecerem cada vez mais racionais, uma vez que os indivíduos têm seus valores reconhecidos com base em suas influências na economia, o que torna totalmente mecanizados.
Os cidadãos metropolitanos são levados a adotar alguns comportamentos que os definem diferentes dos cidadãos das pequenas cidades. Um exemplo disso pode ser qualquer atitude brusca, rápidas mudanças ou excessivas pressões que desestimulam os nervos até definharem seus mecanismos e pararem de reagir, criando assim a chamada atitude Blasé, que caracteriza um indivíduo como indiferente diante os acontecimentos sociais. Esta atitude é uma necessidade para suportar a vida metropolitana.
Simmel mostra em seu texto que a cultura e seus indivíduos estão perdendo seu lado subjetivo. A atitude chamada prosaicista influencia nestas relações, uma vez que esta é definida como uma inter-relação com a economia do dinheiro e é