A metafísca da moderninade

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A metafísica da modernidade

As mudanças na modernidade
É o período que se esboça no Renascimento, desenvolvendo-se na Idade Moderna e atinge seu auge na Ilustração, no século XVIII.
O modelo de racionalidade que então se realiza é o de uma razão que, liberta de crenças e superstições, funda-se na própria subjetividade* e não mais na autoridade, seja do poder político ou da religião.
A contraposição ao pensamento medieval estimulou a recuperação da cultura greco-latina, agora sem a intermediação da religião, o que denotava a separação do pensamento, se antes o foco da reflexão era a teologia, na modernidade prevalece a visão antropocêntrica. Esse período representa, portanto, o auge de um processo que modificou a imagem do próprio ser humano e do mundo.
O que podemos afirmar na modernidade é uma característica importante do pensamento: o racionalismo, a confiança no poder da razão. Uma das expressões mais claras desse racionalismo é o interesse pelo método*. Desde então se intensificou, quando diversas correntes filosóficas passaram a explicar a relação entre o sujeito que conhece e o objeto conhecido, ou seja, a teoria do conhecimento.

A questão do método
Para evitar o erro, a principal pesquisa do pensamento moderno tornou-se a questão do método, que envolveu a revisão da metafísica, mas sobretudo o problema do conhecimento.
Os filósofos partiram do problema do ser, mas na Idade Moderna voltam-se para as questões do conhecer.
Na Idade Moderna o foco é desviado para a “consciência da consciência”. Antes se perguntava: “Existe alguma coisa?”; “Isto que existe, o que é?”. Na modernidade o problema não é saber se as coisas são, mas se nós podemos eventualmente conhecê-las. Portanto, as perguntas são outras: “O que é possível conhecer?”; “Qual o critério de certeza para saber se há adequação entre o pensamento e o objeto?”.
Na Idade Moderna, portanto, o polo de atenção é invertido: volta-se para o sujeito que conhece.
As soluções apresentadas a esse

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