A menina que roubava livros

A história começa de uma forma inusitada trazendo a morte como a sua narradora. Ela conta a vida de Liesel Meminger, uma garota filha de uma comunista perseguida pelo regime nazista durante a Segunda Guerra Mundial. A garota é mandada por sua mãe para uma área pobre na cidade de Molching, ainda no caminho morre seu irmão mais novo. Durante o enterro do irmão algo importante acontece na vida de Liesel, ela tem o seu primeiro contato com um livro que chama a sua atenção mesmo sem ela saber ler.
O pai a ensina a ler e ela fica tão fascinada com esse universo, que começa a listar varias palavras que não conhece e pede para seu pai lhe dizer o significado.
Mas se Liesel começa a gostar de livros, os nazistas os odiavam, queimando e destruindo bibliotecas. Somente a do prefeito da cidade onde sua mãe prestava serviço domésticos permaneceu intacta e foi ali que Liesel começou a ter o “saudável hábito” de roubar livros... A história mostra como a garota suavizava a sua dor e o horror daquele cenário de guerra e perseguição através da leitura. Outra passagem importante é quando Liesel conhece Max, um garoto de família judia que teve que fugir da cidade, encontrando na família de Liesel abrigo para se esconder da perseguição nazista. Os dois tinham em comum o gosto pela leitura, o que fortaleceu os laços de amizade e identificação. A história ganha tom de leveza quando Max vai embora e presenteia Liesel com um livro de paginas em branco para que ela possa escrever o seu primeiro livro. Os pais de Lisiel morrem em mais um bombardeio que acontece na cidade e neste quadro de horror algo a surpreende quando encontra seu melhor amigo Rudy, que em seu último instante de vida se declara apaixonado lhe proporcionando um momento de romantismo naquele grande caos que está acontecendo em sua vida.
Abordando diversos temas, o filme nos traz diversas sensações. Sentimos amor e ódio e mesmo nessa confusão de sentimentos o final faz admirarmos a história e amar cada personagem. E