A matemática em sala de aula.

A Matemática em Sala de Aula

Em todos os países, todas as culturas, a matemática juntamente com a língua materna, constitui o par de componentes curriculares fundamentais da escola básica. O alfabeto e os números são elementos fundadores dos dois sistemas de expressão e de compreensão da realidade, havendo um razoável consenso sob o fato de que não se pode prescindir de um uso consciente de tais sistemas sem que advenham efeitos colaterais indesejados. Não parece difícil argumentar sobre a utilidade da matemática no dia-a-dia em todos os setores da atividade humana, especialmente na escola, considerando que tudo que ensina-se deve ter significado para quem aprende. Ensinar matemática é desenvolver o raciocínio lógico-educativo, estimular o pensamento independente, a criatividade e a capacidade de resolver problemas. Os educadores matemáticos devem procurar alternativas para aumentar a motivação para a aprendizagem, desenvolver a autoconfiança, a organização, concentração, atenção, e o senso cooperativo, desenvolvendo a socialização e aumentando as interações do indivíduo com outras pessoas. A matemática que deve ser levada para a sala de aula somente “funciona” se for significativa para os alunos . Uma maneira de mostrar o significado do que ensinamos é apresentar algum tipo de aplicação, embora não seja a única forma de fazê-lo. Deve-se convencer os alunos do macrossignificado da matemática como instrumento de investigação e estímulo, possibilitando um desenvolvimento processual e eficiente. PERRENOUD (2001, p.08) diz que “os alunos hoje aprendem o momento, aprendem uma determinada matéria para fazer a prova e depois esquecem tudo. Se o professor instigar a curiosidade do aluno em sala, usando um pouco de criatividade, o aprendizado será reforçado e os estudantes adquirirão conhecimento”. Para que o aluno aprenda a gostar de matemática, o professor deve estimulá-lo, buscando alternativas que