A língua não é do falante

418 palavras 2 páginas
A LÍNGUA (NÃO) É DOS FALANTES
(Sírio Possenti)
Aluna: Geane Martins

Nesse texto o autor propõe a inclusão de três questões que deveriam fazer parte do ensino de gramática nas escolas:
1: O domínio da norma  O autor trata de língua portuguesa dentro da escola, portanto um dos objetivos é que os alunos saiam da escola com o domínio da norma culta, preparados para escrever textos, resumos adequados, algo que possa inclusive ser publicado num jornal ou numa revista. E nos diz que a melhor maneira de aprender isso, é fazendo e não estudando gramática, ou seja, a melhor forma de se aprender a escrever é escrevendo e rescrevendo e não apenas decorando regras da gramática.
2: Variação  O fato trazido pelo autor é que estamos na época da ciência onde tenta-se explicar tudo. Então porque o aluno não pode aprender que as línguas variam? Aprender que a língua varia de acordo com a região, escolaridade e idade de cada falante? Ou seja, as línguas não são faladas de forma uniforme. O autor ainda diz que é muito simples apenas impor uma única variedade como correta, sem aceitar as mudanças da língua, é como uma crítica à gramática normativa. Possenti faz uma comparação: suponhamos que um professor de história pare na queda do Muro de Berlim e considere que o que veio depois não é história, é erro. Ele compara com o português que é dito como correto, o culto, dos literatos considerando assim, as variações a evolução da língua como um erro. O autor se pergunta porque essa insistência nos pronomes “o”, “a”, “as” como objetos diretos pronominais exclusivos (condenando o “lhe” nessa função. E cita ainda, a tese de Mattoso de que “lhe” substitui “o”, “a”, etc. há algumas décadas.
3: Análise  A última questão trazida no texto pelo autor é a análise, o fato de que o aluno deve ser capaz de analisar formas cultas ou não cultas. Tendo aulas de Português que falam também das formas dialetais presentes na língua. E fala também do fato de que deve ser aceito o uso do pronome

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