A literatura no ensino médio

A Literatura usada nos dias atuais não possui o mesmo significado e os mesmos fins educacionais, perdendo cada dia mais o seu lugar. Muitos alunos vêem a Literatura apenas como uma disciplina chata onde eles são obrigados a ler texto que muitas vezes consideram ultrapassados.
É necessário que seja feito um trabalho onde a Literatura seja atualizada indo de acordo com os segmentos envolvidos na educação moderna, que hoje tem como papel por o aluno em contato com o universo da criação, através da cultura e da arte.
A função social da escola moderna era a de permitir informações que fossem verdades universais e explicações naturais do mundo e do homem, fomentando os estudos da Biologia, das Ciências Naturais, da Física e da Química, buscando definir o homem e a sua relação com o meio.
Como no século XIX havia um grande número de pessoas sem acesso à escola, a participação delas era realizada através da partilha de noções e práticas estabelecidas pelo senso comum e pela observação empírica.
O choque de reformas pensantes e de expressão do início do século XX resultou em duas formas de cognição. São elas: o pensamento e a linguagem narrativa e o pensamento e a linguagem científica, que foi tomando corpo, forma e expressão, se impondo como necessidade social, obtendo resultados sociais inegáveis, como o desenvolvimento tecnológico e o avanço dos meios de produção.
O eixo pedagógico cognitivo da modernidade se definia através de uma filosofia cientificista fornecendo informações apenas a alguns privilegiados, fazendo com que a busca pelo conhecimento fosse desigual.
Através de um processo seletivo e excludente, a escola estendia seus domínios de formação desde a primeira idade até a maturidade, incluindo a linguagem neste eixo a partir do estudo da estrutura gramatical da língua.
Arendt (1997) afirma que a educação americana é apoiada na difícil e incompleta função de integrar etnias, sendo possível apenas através da “instrução, educação e americanização dos