a ira de um anji

299 palavras 2 páginas
Holocausto e Diabo do Divã
Por muito tempo as sociedades antigas acreditavam que as enfermidades e os fenômenos sobrenaturais/naturais eram explicados como uma dádiva divina, ou seja, por uma vontade de um ser maior. Já em outras sociedades eram explicadas como uma praga que lhes eram atribuídas pela fúria de algum deus. Tem aquelas também que para que haja equilíbrio no mundo tem que haver o mal.
Na sociedade cristã que hoje vivemos, as enfermidades que acometem as pessoas são obras do diabo, assim prega a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). No poema Holocausto (pag. 139) do livro Autópsia de autoria de Pedro Cáceres, nos mostra que nós não assumimos nossos próprios pecados, que colocamos a culpa nos outros porque gostamos do pecado, e Jesus foi a vítima do nossa culpa, foi ele que pagou com teu sangue divino o nosso perdão, mas como nós gostamos de luxuria e Jesus era humilde, pobre, manso de coração e nos somos ignorantes, brutos, individualista, agressivos gostamos de viver no pecado, hoje colocamos a culpa no Diabo. Porque somos incapazes de perdoar o nosso inimigo, somos incapazes de ama-los como a nós mesmo, que foi o que Jesus fez.
Já no poema Diabo no Divã (pag. 22) o eu-lírico nos mostra o drama que o Diabo passa. Cansado de viver sendo o culpado de toda desgraça do homem ele faz a seguinte apelação (3° estrofe).
[...] Estou cansado de deitar no divã-divino,
De confessar a Deus os pecados que não cometi [...]
Devemos assumir nossa própria culpa, devemos assumir as consequências. De tanta labuta que tem, ele ainda pede a Deus o seguinte (6° e 7° estrofe)
[...] Basta...
Amanhã estarei livre para curtir sozinho, apenas meus pecadinhos.

Que cada qual assuma o seu, para todo o sempre.
Amém!

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