A influência dos créditos de carbono no efeito estufa

1 INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA

A atmosfera como conhecemos e vivemos, teve sua formação através de reações físico-químicas que acabaram produzindo substâncias gasosas a aproximadamente 20 milhões de anos atrás. Já naquela época, fazendo parte do ciclo normal de transformação da matéria, ocorria a emissão de carbono para a atmosfera. A atmosfera natural é composta 99,9% por 4 gases que se apresenta em proporções distintas: 78,09% de Nitrogênio (N2), 20,95% de Oxigênio (O2), 0,9% de Argônio (Ar) e 0,035% de Dióxido de Carbono (CO2) (TOLENTINO, 1995, WALLAGE, 1977)
Segundo Darwin, 1859, a 3 milhões de anos atrás, o homem iniciou seu processo evolutivo, e com isso as Gases de Efeito Estufa (GEE) começaram sua crescente. Em meados de 5000 a.C. o homem descobriu como fabricar a cerâmica. As primeiras cerâmicas foram encontradas na região de Anatólia na Ásia Menor (Madeleine, 1991). A partir daí, as emissões atmosféricas começaram a fazer parte do dia a dia do homem através da produção de artefatos e produtos utilizados para o bem estar do indivíduo da comunidade. Segundo informações obtidas através da International Copper Association, LTD. – ICA (Associação Internacional do Cobre), em 6.500 a.C., surgiu o processo de fundição do cobre (Cu) próximo aos rios Tigre e Eufrates. Esta atividade pode ser considerada como o berço da civilização como conhecemos.
Em 1769, após uma grande evolução do homem, James Watt (1736-1819) patenteou seu moderno modelo de máquina a vapor, precursora da Revolução Industrial que permitiu o uso desse princípio para movimentar máquinas industriais, embarcações e locomotivas. (MILLAR, 1996, MURGEL, 1991). O que antes era apenas um interesse para o bem estar tornou-se interesse econômico dando origem ao capitalismo como conhecemos atualmente. Como já é sabido, só se pensava no aumento da produção sem sequer imaginar que isto poderia ter suas conseqüências. O capitalismo, presente em quase toda a totalidade dos países do globo, faz os olhos