A inclusão do outro

3088 palavras 13 páginas
A INCLUSÃO DO OUTROS - Estudos de teoria política
Jürgen Habermas

Temos de verificar o que significa “fundamentar moralmente” alguma coisa e devemos diferenciar o sentido dessa questão quanto à teoria da moral, ou seja, se as manifestações morais expressam algum saber e como elas podem ser eventualmente morais. A fundamentação moral tendo em vista a prática rudimentar de fundamentação que tem seu lugar nas interações cotidianas do mundo vivido.
As declarações morais servem para coordenar os atos de diversos autores de um modo obrigatório. É claro que essa “obrigação” pressupõe o reconhecimento intersubjetivo de normas morais ou de práticas habituais, de modo convincente, as obrigações dos autores e cada um deles pode esperar do outro.
Uma moral não diz apenas como os membros da comunidade devem se comportar; ela simultaneamente coloca motivos da comunidade devem se comportar e coloca motivos para dirimir os respectivos conflitos de ação. A relação íntima com a branda força de convencimento inerente aos motivos, os deveres morais recomendam-se como alternativa a outras espécies de solução de conflitos, não orientadas pelo acordo mútuo.
As discussões morais inclui as reações provindas dos sentimentos na classe das manifestações morais. O conceito central deve do dever já não se refere apenas ao teor dos mandamentos morais. Posicionamentos críticos e autocríticos diante das infrações manifestam-se em atitudes dos sentimentos: do ponto de vista do atingido diante de seu próximo, como sentimento de humilhação ou de ressentimento.
Julgamos ações e intenções como “boas ou “más”, enquanto o vocabulário das virtudes se refere a características das pessoas que agem e os juízos fundamentais possam ser fundamentados e eles diferenciam de outros sentimentos e valorações pelo fato de estar entristecidos com deveres racionalmente exigíveis.
O não-cognitivismo severo quer desmascarar o conteúdo cognitivo da linguagem moral como sendo em tudo ilusão e mostra por detrás das

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