A inclusão da subjetividade no ensino de psicopatologia.

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Na psicopatologia podemos conhecer dois tipos de sujeitos: sujeito experiencial e sujeito narrativo. O primeiro, ainda primário, apresenta uma consciência de si pré-reflexiva ou tácita, uma afecção de si (self-affection) que simplesmente acontece, um sentimento básico de existir como centro vital da experiência, e que se denomina ipseidade. O sujeito narrativo é reflexivo e intersubjetivo, dependente da inserção em um grupo, comunidade linguística, a valores, a ideais e objetivos inseridos em uma dada tradição cultural. Aqui é possível mencionar identidade, personalidade, pessoa. Assim, o que somos nessa perspectiva depende da história contada por nós e pelos outros sobre nós.

Entende-se portanto, queo novo olhar da psicopatologia estabelece com os pacientes e seus familiares regimes de convivência menos verticais, mais atentos à realidade em que vivem e de onde nasce e aonde se expressa o seu sofrimento. Essa modalidade de tratamento espera desenvolver maior autonomia e consequentemente outros ganhos.

As novas práticas para a psicopatologia, sugeridas no estudo de caso em questão, procuraram investigar o vivido subjetivo ausente nas pesquisas em psicopatologia, através de um estudo de caso múltiplo, decisivo e revelador, de caráter exploratório.

A pesquisa mencionada procurou alcançar os seguintes objetivos:

a) Apresentar dispositivos de atenção diária e intensiva, não centrados na internação

b) Indicar que o tratamento para pacientes graves não deve estar centrado na remissão dos sintomas, mas em auxiliar a criarem novos modos de viver que, embora diferentes dos momentos anteriores à experiência do adormecimento, possam dar continuidade à própria vida;

c) Apresentar outras práticas do exercício da prática de cuidados, diferente do atendimento individual;

d) Ressaltar que a recuperação da capacidade normativa dos pacientes deve ser um dos desafios alcançados com o tratamento, embora isso não signifique o retorno a estado anterior ao

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